sexta-feira, 26 de abril de 2013

Revolução industrial através de filmes


O século 19, como é sabido, mudou de forma radical o modus vivendi do mundo ocidental, sobretudo, nos grandes centros urbanos da Europa, tendência que se espalhou, posteriormente, por diversas outras regiões, desencadeando uma transformação efetiva da sociedade em geral. A era industrial, alavancada pela economia capitalista e pela mentalidade positivista, desencadeou, assim, um desenvolvimento tecnológico sem precedentes, resultando não apenas numa nova sociabilidade, mas também em outros modos de interpretar a realidade e seus múltiplos sentidos.

Com todas essas transformações, assiste-se a um processo de reorganização da economia e, consequentemente, da própria experiência social, o que supõe, por um lado, maior acesso aos bens industriais de consumo e, por outro, a exclusão social em grande escala, esta última como reflexo irrefreável de uma modernidade cujas consequências seriam percebidas imediatamente após a racionalização do cotidiano tornar-se a tônica do mundo ocidental desenvolvido. Como resultado mais palpável da nova realidade que se impõe, o ser humano passa – nos termos do materialismo histórico – à condição de mero instrumento de manipulação capitalista, por meio do qual a mais-valia se transforma no principal mecanismo de obtenção de lucro pelos detentores dos meios de produção.



Filme (ou livro) - Oliver twist
Oliver Twist é um órfão entre as centenas que sofrem com a fome e o trabalho escravo  na Inglaterra vitoriana. Vendido para um coveiro, ele sofre com a crueldade da família deste e acaba fugindo para Londres.
O filme trata de forma subjetiva o  processo de industrialização de Londres no final do século XIX, assim como a exploração do trabalho infantil.
 

Filme - Tempos modernos
Tempos Modernos focaliza a vida urbana nos Estados Unidos nos anos 1930, imediatamente após a crise de 1929, quando a depressão atingiu toda sociedade norte-americana, levando grande parte da população ao desemprego e à fome. O filme focaliza a vida do na sociedade industrial caracterizada pela produção com base no sistema de linha de montagem e especialização do trabalho. É uma crítica à "modernidade" e ao capitalismo representado pelo modelo de industrialização, onde o operário é engolido pelo poder do capital e perseguido por suas ideias "subversivas".
No filme, o operário Carlitos se envolve em inúmeras confusões relacionadas ao seu trabalho. O diretor satiriza o controle do corpo, a exploração da mão-de-obra operária.



Nenhum comentário:

Postar um comentário