quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Processos políticos e sociais no século XIX na Europa


Durante o século XIX, a sociedade européia conheceu um forte processo de organização política --o que deu maior consistência às lutas sociais.
Nesse período, a burguesia se tornou a classe social hegemônica, alcançando o poder em diversos países, fato que permitiu a expansão do capitalismo.
As Revoluções Liberais que ocorreram no continente tiveram repercussão também no Japão e na América, em particular nos Estados Unidos.
Em 1830, diversas revoluções varreram o continente europeu e foram responsáveis pela eliminação definitiva do Antigo Regime na França e pela independência da Bélgica. Os dois países tornaram-se monarquias constitucionais, em que a alta burguesia adquiriu papel preponderante no Estado, e deram início ao processo de industrialização. Em outros países, os movimentos sociais que pretenderam a independência ou a unificação foram abortados pela repressão.
Em 1848, novas revoluções ocorreram. Em seu conjunto, foram denominadas Primavera dos Povos, pois contaram com grande participação das camadas populares, em parte influenciadas pelas idéias socialistas. No entanto a ideologia predominante e que comandou os movimentos do período foi o liberalismo.
Apesar de ter sido uma grande "onda revolucionária", o liberalismo produziu transformações significativas na França, com a proclamação da 2ª República e a formação de um governo de coalizão com a participação de socialistas.
Durante todo esse período, percebemos a luta de outros povos na Europa: os poloneses e os húngaros buscavam a independência frente aos impérios russo e austríaco, respectivamente; alemães e italianos lutavam pela unificação --os alemães, principalmente de forma institucional, liderados pela elite da Prússia, enquanto os italianos, a partir de seus movimentos secretos nacionalistas. Na Inglaterra, a classe operária organizou o movimento cartista, que lutou por direitos políticos e trabalhistas.
Se o operariado passou a se organizar e a participar efetivamente da luta por direitos e diretamente pelo poder, foi a burguesia quem efetivamente passou a controlar o Estado e  impôs a sua hegemonia.


O nacionalismo do século XIX.



"O nacionalismo é a força política mais característica dos séculos XIX e XX. Como os séculos XVI e XVII podem ser chamados de séculos das guerras de religião, o final do século XVII e o século XVIII de séculos do iluminismo, o século XIX e o XX, pode ser dito, são séculos do nacionalismo. Com efeito, todos os grandes movimentos políticos posteriores à Revolução Francesa são, expressões e efeitos da vontade nacional."


O liberalismo


 
O Liberalismo dominou a política Européia e dos EUA no século XIX, mas nem sempre foi fiel a seu combate contra o intervencionismo estatal.Na primeira metade do século, os liberais são acérrimos defensores da propriedade privada, da economia de mercado e da liberdade de comércio internacional. Pugnam pelo fim das corporações, a desregulamentação do trabalho, defendem as liberdades políticas, o governo representativo, etc. O Estado devia ser reduzido à sua expressão mínima, limitando-se a assegurar as condições para o pleno desenvolvimento da economia privada, promovendo a criação de infra-estruturas (estradas, transportes, etc.), áreas onde as possibilidades de obtenção de lucro eram mínimas. Na segunda metade do século XIX, os liberais passam a exigir que o Estado garantisse a proteção do mercado interno face à concorrência internacional 

O socialismo


 O Socialismo é um sistema sócio-político caracterizado pela apropriação dos meios de
produção pela coletividade. Abolida a sua propriedade privada destes meios, todos se tornariam trabalhadores, tomando parte na produção, e as desigualdades sociais tenderiam a ser drasticamente reduzidas uma vez que a produção, sendo social, poderia ser equitativamente distribuída.
A proposta de Karl Marx, um dos autores que desenvolveu este tema, é a de que o socialismo fosse um sistema de transição para o comunismo, que eliminaria de forma integral o Estado e as desigualdades sociais.
A expressão socialismo foi consagrada por Robert Owen em 1841, e teria sido pela primeira vez utilizada com uma certa precisão por Pierre Leroux, em 1831, seguido de Fourier, 1833, depois de começar a circular por volta de 1820.
Ao longo de décadas, o chamado Socialismo real alterou profundamente a semântica do termo "Socialismo", que hoje é erroneamente associado por alguns ao totalitarismo e ao desrespeito a certos direitos humanos. O desafio que enfrentam alguns teóricos de hoje é associar a idéia de socialismo à democracia e devolver valores humanísticos em seus ideais, que apesar de serem incluídos na teoria marxista original, nunca foram postos em prática. De fato, atualmente, muitas correntes de pensamento divergem acerca do socialismo. Algumas não crêem que as experiências taxadas de socialistas (URSS sendo o maior exemplo) possam realmente ser assim consideradas, por não terem se mantido fiéis a proposta dos pensadores originais - já que os meios de produção pertenciam ao Estado controlado por burocratas e não ao povo trabalhador.

18 comentários:

  1. Preciso de uma conclusão sobre processos políticos e sociais no século xix na europa.

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  2. EU PRECISO DE UMA CONCLUSÃO AGORA PORRA. ALGUEM DO 8°A FAZENDO TRABALHO DE HISTORIA ?

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  3. VTMNC MARINEZ COTOCA FDP

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  4. AE KRAI TERMINAMOS SA PORRA

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  5. VAI TODO MUNDO TOMAR NO CU,ENTREI AQUI PRIMEIRO VCS Q ME COPIARAM

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  6. Coisa feia pessoas que não tem o que fazer, só sabe escrever palavras feias, pessoas deixe o site livre para quem quer aprender

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  7. merda preciso de uma conclusaoooooooo

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  8. a sr que pena briga de criança

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  9. MAXIMO DE BRAAAAAAAAAAAAAAZAAAAAAAAA

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  10. wallace da piroca tortona pra esquerda q nem uma foice

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  11. KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK

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